Intel vai demitir 15 mil funcionários como parte de plano de cortar custos em quase R$ 60 bilhões

Maior parte das demissões será concluída ainda em 2024. Presidente-executivo disse que empresa não estava seguindo ‘caminho sustentável’ e que empresa está fazendo algumas das mudanças mais importantes de sua história. Intel
AP Photo/Richard Drew
A fabricante americana de chips Intel informou nesta quinta-feira (1º) que vai demitir cerca de 15 mil funcionários e suspender o pagamento de dividendos no quarto trimestre de 2024 em um plano de reduzir custos.
As demissões representam 15% da força de trabalho da empresa e serão feitas até o final de 2024, de acordo com o presidente-executivo da Intel, Pat Gelsinger. O objetivo é cortar despesas em US$ 10 bilhões (R$ 57 bilhões), em 2025.
Após o anúncio, as ações da Intel atingiram 20% de queda nas negociações em horário estendido, fazendo a empresa perder US$ 24 bilhões (R$ 138 bilhões) em valor de mercado, de acordo com a Reuters.
“Este é um dia incrivelmente difícil para a Intel, pois estamos fazendo algumas das mudanças mais importantes na história da nossa empresa”, disse Gelsinger. Segundo ele, a empresa precisa adequar a estrutura para seu novo modelo operacional.
Gelsinger declarou, em entrevista, que o objetivo é ter menos gente nos escritórios e mais pessoas em campo, dando suporte aos clientes.
Em comunicado, o executivo afirmou que a empresa não estava seguindo um “caminho sustentável”. E citou que, entre 2020 e 2023, o faturamento anual caiu US$ 24 bilhões (R$ 138 bilhões), mas a força de trabalho cresceu em 10%.
“Nossas receitas não cresceram como esperado e ainda precisamos nos beneficiar totalmente de tendências poderosas como a inteligência artificial. Nossos custos são muito altos, nossas margens são muito baixas”.
No segundo trimestre de 2024, a Intel teve prejuízo de US$ 1,6 bilhão (R$ 9,2 bilhões) e registrou uma queda de 1% em seu faturamento, segundo dados divulgados pela companhia nesta quinta. E, para o terceiro trimestre, a empresa projeta receita abaixo do que era esperado por analistas.
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